Um remédio chamado perdão
“Ame a teu próximo como a ti mesmo” – Talvez essa seja uma das lições mais difíceis que nosso Mestre nos deixou, porque amar a si mesmo envolve tantas coisas…envolve você se aceitar como é, se conhecer profundamente, entender que todos somos falhos, todos somos passiveis de erros e, mesmo assim, se perdoar por tudo isso, ter compaixão por si mesmo!
Na maioria das vezes é bem mais fácil olhar para o outro e apontar os erros nele!
Então, como amar o próximo se mal conseguimos admitir que somos falhos? Já parou para pensar nisso?
Nosso mestre ainda disse: “não faça aos outros o que não quer que façam contigo”, ahhhh mas onde fica o olho por olho e dente por dente? Se eu me sinto injustiçado eu vou atacar, vou devolver em dobro, vou me armar, vou lutar até sangrar, mas a única visão que tenho na frente é…do “algoz”.
Pare e reflita: Quantas vezes você já se pegou pensando ou falando essas frases??? O senso de justiça cai por terra quando você coloca em prática que você é responsável por tudo que acontece na sua vida!
E a lição deixada é simples: Não faça ao outro o que não quer que façam com você!
Não deseje o mal, não manipule o mal ao seu favor, não se envolve em baixas vibrações. Sabe por que? Porque se você é 100% responsável por tudo que está acontecendo na sua vida como você pode condenar o outro? Você simplesmente estará se condenando…
Mesmo que ache que está sendo vítima de alguém, vítima de inveja, de ódio… nunca, mas nunca devolva na mesma moeda!
Porque não existe o outro, existe o “nós”, tudo é energia, tudo está interligado, aquilo que emana com certeza uma hora voltará para você!
Perdoar é uma habilidade. Um trato com o desejo de sermos gentis com nossa alma, ressignificando o que é importante, o que deve ser valorizado, e dando um basta a tudo o que é supérfluo e já não cabe mais em nossa vida.
Às vezes a gente foca tanto nas maneiras de revidar uma ofensa, de vingar uma mágoa, de responder a um desacato, de replicar uma provocação que esquece que está alimentando nossa alma com energias ruins, e o maior prejudicado é a gente mesmo.
Talvez seja hora de buscar dentro de nós aquela nossa versão mais sábia e madura, que não aceita se desgastar por questões mal resolvidas e desejos de reparação. Talvez seja hora de simplesmente deixar pra lá…
Perdoar é fazer uma limpeza na alma. É varrer para fora todo lixo que deixaram em você, e que você tem alimentado com memórias carregadas de tristeza e mágoa. Perdoe, supere, esqueça.
Não valorize o mal que fizeram, o trauma que causaram, o buraco que deixaram.
Existe uma técnica de cura que eu gosto muito chamada Ho’oponopono eu sempre ensino as minhas clientes para que entrem em contato com essa filosofia.
O principal objetivo do ho’oponopono é buscar a cura dos seus problemas por meio do perdão. Não necessariamente o perdão dos outros, mas, principalmente, o de si mesmo.
Isso é feito com a compreensão de que o que acontece com você não importa, mas o que você fará com aquilo que aconteceu é o que realmente interessa. Se a sua mente e seus pensamentos te causaram problemas, eles também são capazes de resolvê-los.
É uma técnica poderosa para purificar o próprio corpo e se livrar de memórias ou sentimentos ruins, que prendem a mente em uma sintonia negativa.
O ho’oponopono é composta por quatro frases principais:
sinto muito;
me perdoe;
eu te amo;
sou grato.
Todas elas procuram guiar o praticante na passagem por essas quatro etapas sentimentais: arrependimento, perdão, amor e gratidão.
O Ho’oponopono diz que você é responsável 100% por absolutamente tudo que acontece na sua vida, que não existem vítimas nem algozes, as coisas simplesmente são o que são e se eu me incomodo com o outro é porque aquilo existe dentro de mim… isso chega a ser perturbador!
Mas só quando enxergamos isso conseguiremos mudar, só assim
conseguiremos fazer diferente inclusive nas nossas relações familiares,
amorosas e profissionais.
Livre-se dos vínculos com aquilo que te envenena e aprisiona.
Cure-se já! Emane o bem e ele se manifestará na sua vida!
Pense Nisso!